NISE - O CORAÇÃO DA LOUCURA

Ficha Técnica:

Gênero: Drama Biográfico

Duração: 108 min

Ano de Lançamento: 2016 (Brasil)

Trailer:

Direção: Roberto Berliner

Roteiro: 

Flávia Castro, Mauricio Lissovski,

Maria Camargo, Chris Alcazar,

Roteiro Final:

Patrícia Andrade, Leonardo Rocha e

Roberto Berliner

Consultoria de Roteiro:

Bernardo Horta

Música: Jaques Morelenbaum

Músicos na Festa de São João:

Antonio Cassiano

José Nilton Braz

Luciano Luís da Silva

Fotografia: Andre Horta

Direção de Arte: Daniel Flaksman

Figurino: Cris Kangussu

Elenco Principal:

Glória Pires (Nise da Silveira)

Dra. Nise da Silveira

Fernando Eiras (Mário Magalhães)

(foto do ator)
































Mário Magalhães da Silveira






O casal Mário Magalhães da Silveira e
Nise da Silveira no final dos anos 1920

Simone Mazzer (Adelina Gomes)

Pinturas de Adelina Gomes:

Dra. Nise homenageando Adelina Gomes

Julio Adrião (Carlos Pertius)

Carlos Pertius



Obras de Carlos Pertius:

Carlos Pertuis e o cão Sertanejo, no atelier de pintura



Claudio Jaborandy (Emygdio de Barros)

Acima, três imagens de Emygdio de Barros, esta última no
ateliê de pintura da Seção de Terapêutica Ocupacional




Obras de Emygdio de Barros:

Fabrício Boliveira (Fernando Diniz)

Fernando Diniz (1918-1999)




Obras de Fernando Diniz:

Fabrício Boliveira com Glória Pires em cena do filme

























Fernando Diniz com Nise da Silveira

Roney Villela (Lucio Noeman)

Esculturas de Lucio Noeman:

Flavio Bauraqui (Otávio Ignacio)

Desenhos de Otávio Ignacio:

Bernardo Marinho (Raphael Domingues)

Raphael Domingues



Obras de Raphael Domingues:





Sem título [retrato de Murilo Mendes], 1950

Nise da Silveira e Raphael Domingues, década de 1960.

  

Felipe Rocha (Almir Mavignier)

Almir Mavignier






Almir Mavignier, pintor e artista gráfico brasileiro, foi quem propôs
à Dra Nise da Silveira a criação de um ateliê de pintura para os internos.
Juntos, fundam em 1946 a Seção de Terapêutica Ocupacional
no Centro Psiquiátrico do Engenho de Dentro.




Augusto Madeira (Lima, o enfermeiro)

Georgiana Góes (Marta Pires)

Georgiana Góes e Bernardo Marinho




Zé Carlos Machado (Dr. Nelson)

Michel Bercovitch (Dr. César)

Tadeu Aguiar (Dr. Mourão)

Charles Fricks (Mário Pedrosa)

Mário Pedrosa e o Partenon, em Atenas - ano desconhecido

O crítico de arte Mário Pedrosa e Nise da Silveira, Rio de Janeiro - 1980




Zezeh Barbosa (Carmem, mãe do personagem Fernando Diniz)


(Foto da atriz)


Luciana Fregolente (Eugênia)
Zé Mario Farias (Enfermeiro)

Pedro Kosovski (Dr. Letier)

Eliane Costa (Leila)

Perfeito Fortuna (Aurélio)



e

Roberta Rodrigues (Ivone, a enfermeira)

Personagem inspirado na cantora e compositora Dona Ivone Lara,

que foi enfermeira e assistente social por 30 anos no Instituto de Psiquiatria

do Engenho de Dentro.

Nos anos 40, Dona Ivone trabalhou com a Dra. Nise da Silveira,

com quem criou uma oficina de música para os clientes do hospital.

Dona Ivone Lara

Nelson Cavaquinho, Beth Carvalho, Cartola e Dona Ivone Lara



Interessante matéria a respeito do trabalho de Dona Ivone:

https://daniname.wordpress.com/2016/05/06/nise-almir-ivone-1/

Nise da Silveira foi presa em 1936 durante o governo de Getúlio Vargas.
Permaneceu encarcerada por 18 meses e na prisão conheceu Olga Benário e Graciliano Ramos (tornou-se inclusive personagem de seu livro Memórias do Cárcere).
Somente em 1944 pode reiniciar seu trabalho.
É neste ano que o filme começa, sem citar estes fatos.

Bernardo Marinho, Fabrício Boliveira, Julio Adrião, Simone Mazzer,
Flavio Bauraqui. Claudio Jaborandy, Roney Villela e Glória Pires.

A psiquiatra alagoana Nise da Silveira (1905-1999) viveu no Rio de Janeiro e nos anos 40 dirigiu um departamento dentro do Hospital Psiquiátrico Pedro II - hoje Hospital Nise da Silveira, no bairro carioca do Engenho de Dentro. 

Inconformada com as péssimas condições do local e com os métodos tradicionais, cruéis e ineficazes de "cura" - que incluíam eletrochoques e lobotomia realizada com picadores de gelo, inicia um trabalho baseado no acolhimento e na expressão artística.

(Imagem do arquivo pessoal de Nise da Silveira)

Aos poucos os doentes, incluindo os mais agressivos, passam a produzir obras de arte dignas de uma exposição.

E é o que termina acontecendo.

O contemporâneo Dr. Jung, em resposta a uma carta na qual Dra. Nise expões seus métodos e resultados, escreve para ela apoiando seu trabalho e fazendo sugestões para sua continuidade.

(A convite de Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, Nise da Silveira realizou em Zurique, em 1957, a exposição "A Arte e a Esquizofrenia". As obras de seus clientes ocuparam cinco salas no IIº Congresso Internacional de Psiquiatria.)

(Nas fotos acima, Nise e Jung no IIº Congresso de Psiquiatria de Zurique, 1957 - Fotos: Almir Mavignier)

(Georgiana Góes [esq] em cena)



O filme destaca ainda a incompreensão, a indisposição e a falta de respeito de seus colegas de hospital para com sua presença feminina e seu pioneiro trabalho de terapia ocupacional.

Ao final, imagens da Dra. Nise registradas em documentário por Leon Hirszman (com fotografia de Luiz Carlos Saldanha).

(Fabrício Boliveira e Simone Mazzer)


Personalidades como a de Nise da Silveira dão orgulho ao cidadão brasileiro.

As obras dos artistas revelados a partir dos anos 1940 no Centro Psiquiátrico Dom Pedro II, hoje fazem parte do Museu de Imagens do Inconsciente, fundado por Nise em 1952.

(O diretor Roberto Berliner e Gloria Pires no
Festival du Cinema Bresilien de Paris)