terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

MOONLIGHT - SOB A LUZ DO LUAR



























































Ficha Técnica:


Gênero: Drama

Duração: 111 min

Ano de Lançamento: 2016 (USA)


Trailer:




Direção: Barry Jenkins































Roteiro: Barry Jenkins e Tarell Alvin McCraney (história)


Música: Nicholas Britell































Fotografia: James Laxton

Direção de Arte: Mabel Barba

Figurino: Caroline Eselin-Schaefer




Elenco Principal:


Alex Hibbert (Little)































Ashton Sanders (Chiron)























Trevante Rhodes (Black)




























André Holland (Kevin)





























Naomie Harris (Paula)








































Mahershala Ali (Juan)



Janelle Monáe (Teresa)


























Jharrel Jerome (Kevin aos 16 anos)



















Jaden Piner (Kevin aos 9 anos), à direita nas fotos:


















































Shariff Earp (Terrence)
Duan Sanderson, 'Sandy' (Azu)
Herman McCloun, 'Caheej' (Estivador)
Rudi Goblen (Gee)
Edson Jean (Mr. Pierce)
Patrick Decile (Terrel)
Stephon Bron (Travis)






















































A importância de Moonlight receber o Oscar de melhor filme ®

Eu posso me lembrar do tempo em que quando a tela era ocupada somente por atores e atrizes negros, percebia-se um certo estranhamento e logo algum comentário estúpido queria tirar o brilho do trabalho.
E quando dois homens se beijavam em cena?
O cinema vinha abaixo sob gritos e gargalhadas.
Será que este tempo já passou?
Que tipo de incômodo estas cenas ainda representam?

O bom gosto (como julgá-lo?) e a inteligência do espectador determinam a qualidade de uma obra de arte?
Posso produzir um filme experimentando recursos que façam dele uma obra popular, de mais fácil aceitação ou optar por uma linguagem e um tema mais elaborado e difícil - um “filme de arte”.
Nas duas possibilidades, o importante não é trazer entretenimento e a emoção?

Um blockbuster pode cumprir este papel.
Uma comédia romântica, um filme de ação, um musical.
Um romance histórico, uma cinebiografia.
O mesmo vale para outros canais de expressão:
o livro, o quadro, a escultura.

Diferentes grupos humanos querem ver a si mesmos representados.
O resultado final dessa exposição deve ser a aceitação social.
A paz.
E é bem comum o fato daqueles que não precisam se preocupar com isto sentirem-se de alguma forma desagradados.
O incômodo vem da sensação, consciente ou não, de poder ter sua estabilidade perturbada.

A pessoa branca, o casal heterossexual, o homem branco
X
A pessoa negra, o casal homossexual, a mulher

Percebo em mim, por exemplo, um incômodo com a palavra “empoderamento”, tão em moda entre algumas mulheres.
E fico analisando esta impressão, tentando encontrar explicações.
Disse a mim mesmo que “esta palavra significa o poder de um sobre o outro e por isso talvez não fosse tão adequada quanto ‘igualdade’”.
Mas aquele que ocupa a posição confortável, privilegiada, pode tentar deter o movimento dos menos favorecidos sem parecer egoísta?
A história mostra que não.

Pessoalmente (para mim, única forma possível para se julgar o bom gosto), Moonlight cumpriu o papel de entretenimento.
Trouxe descanso, viagem mental e porque não dizer, o incômodo que uma obra pode trazer.
Gostei do filme.

Além dos conceitos de cor e sexualidade, ele trata de um grupo excluído por sua condição econômica e social.
Fico imaginando se um dia num filme como este o foco poderá deixar de ser a cor da pele ou a orientação sexual para ser simplesmente uma história de amor e a luta por uma situação mais digna.

Isto nunca será possível se não houver visibilidade.

O cinema traz esta possibilidade e o prêmio do Oscar a amplia.

Ontem mesmo, as sessões para o “melhor filme” estavam esgotadas em muitas salas.
Alguns vão gostar, outros não, absolutamente normal.
Mas muitos vão assistir e pensar.

E se os discursos de ódio, tão em moda, se o preconceito, tão disfarçado, não se impuserem pela força, a visibilidade vai acontecer cada vez mais.
E vai acontecer de qualquer modo.
Porque as pessoas não querem e não vão mais se esconder.
Ainda que sob críticas, vaias, agressão, incompreensão e gargalhadas.

Sob a luz da lua, seres humanos de todos os tipos tentam vencer barreiras culturais, individuais e coletivas.
Sob a luz da mesma lua há pessoas que só pretendem amar e ser amadas.



Nilton Ramos


® Texto registrado - Todos os direitos reservados.
























































sábado, 25 de fevereiro de 2017

ESTRELAS ALÉM DO TEMPO

Hidden Figures











































































































Ficha Técnica:


Gênero: Drama biográfico

Duração: 127min

Ano de Lançamento: 2016 (USA)

Site Oficial: http://www.hiddenfigures.com/


Trailer:





Direção: Theodore Melfi































Roteiro: Theodore Melfi e Allison Schroeder

baseado no livro publicado em 2016,

"Hidden Figures: The Story of the African-American Women Who Helped Win the Space Race"











































































de Margot Lee Shetterly
































Música: Benjamin Wallfisch,
Pharrell Williams e
Hans Zimmer







Fotografia: Mandy Walker

Direção de Arte: Jeremy Woolsey

Figurino: Renee Ehrlich Kalfus




Elenco Principal:


Taraji P. Henson (Katherine Coleman Goble Johnson)
























































Octavia Spencer (Dorothy Johnson Vaughan)









































Janelle Monáe (Mary Winston Jackson)


















































Kevin Costner (Al Harrison)






























Kirsten Dunst (Vivian Mitchell)




Jim Parsons (Paul Stafford)





Mahershala Ali (Coronel Jim Johnson)





Aldis Hodge (Levi Jackson)































Glen Powell (John Glenn)


























































Olek Krupa (Karl Zielinski)

























Jaiden Kaine (Joshua Coleman) e
Karan Kendrick (Joylette Coleman), pais de...

















...Lidya Jewett (Katherine Coleman criança)




Ron Clinton Smith (Policial na estrada)


























A "teacher" de Katherine Coleman


























Kimberly Quinn (Ruth)
Kurt Krause (Sam Turner)
Ken Strunk (Jim Webb)
Donna Biscoe (Srta. Joylette Coleman)
Ariana Neal (Joylette Johnson)
Saniyya Sidney (Constance Johnson)
Zani Jones Mbayise (Kathy Johnson)



























Importante e histórico relato sobre as pioneiras mulheres cientistas, negras,
a desempenhar papel de destaque nos trabalhos da NASA.






































(Katherine Johnson)





























(Mary Jackson)