domingo, 14 de fevereiro de 2010

DAS WEISSE BAND - EINE DEUTSCHE KINDERGESCHICHTE

A Fita Branca (14/02)

.


.
.
Ficha Técnica:

Gênero: Drama

Duração: 144 min

Ano de lançamento: 2009

Site oficial: http://www.lerubanblanc.com/

Direção: Michael Haneke

Roteiro: Michael Haneke e Jean-Claude Carriere

Fotografia: Christian Berger

Figurino: Moidele Bickel


Elenco:

Christian Friedel (Professor)

Leonie Benesch (Eva)

Susanne Lothar (Parteira, amante do médico)

Ulrich Tukur (Barão)

Burghart Klaubner (Pastor)

Josef Bierbichler (Administrador)


Ursina Lardi (Baronesa Marie-Luise)

Steffi Kühnert (Anna, mulher do Pastor)

Gabriela Maria Schmeide (Emma)

Rainer Bock (Médico)

Maria-Victoria Dragus (Klara)

Leonard Proxauf (Martin)

Janina Fautz (Erna)

Michael Kranz (Tutor)

Levin Henning (Adolf)

Thibault Sérié (Gustav)

Enno Trebs (Georg)

Theo Trebs (Ferdinand)

Sebastian Hülk (Max)

Kai-Peter Malina (Karl)

Aaron Denkel (Kurti)

Anne-Kathrin Gummich (Mãe de Eva)

Detlev Buck (Pai de Eva)

Ernst Jacobi (Narrador)

Birgit Minichmayr (Frieda)

Roxane Duran (Anna, filha do médico)





Falso moralismo, tortura dentro e fora de casa, abuso, desprezo, ódio, inveja, autoritarismo, exploração, cinismo, falsidade, o silêncio da cumplicidade...
Em uma vila no interior da Alemanha pré Primeira Guerra, acidentes estranhos começam a ocorrer: um médico cai do cavalo que tropeça em um fio de aço esticado na estrada, crianças desaparecem e são encontradas espancadas, uma fazenda é incendiada...
A atitude das pessoas e a possibilidade de tudo poder ter sido feito também pelas crianças do local (teoria reforçada pelo subtítulo alemão ''uma história alemã infantil'') fazem de todos, suspeitos.

Todos demonstram sentimentos de ódio no olhar e nas atitudes. Os pais são duros, espancam e humilham seus filhos. O pastor da cidade amarra uma fita branca em dois dos seus, para lembrarem da pureza e se moralizarem.
Parece que todos têm muitas crianças, que vagam pela cidade juntas e aparecem nos locais mais suspeitos.
A foto em P&B reforça o ar sinistro.

Muito se falou sobre o filme mostrar sinais de uma época e de um povo que aceitaria o nazismo 20 anos depois. Mais uma vez as crianças, devolvendo o tratamento que receberam.
O diretor afirma que este conceito reduziria a possibilidade de compreensão do filme pois tais atitudes amorais seriam sementes para todo tipo de totalitarismo, inclusive o religioso.
O fato é que não ficamos sabendo ao certo quem é o responsável direto pelos delitos.
A chegada da Guerra minimiza acontecimentos de "menor" importância naquela aldeia distante...
.
.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário