Jim tem câncer e está em estado terminal. Pede a seus melhores amigos que o levem à sua praia favorita, para um tipo de despedida. Seguem os quatro, o doente em um triciclo, com o que acham necessário e bonito para a última viagem do amigo.
No caminho, acabam perdendo quase tudo: a árvore que plantariam, celulares escondidos, o próprio triciclo, segredos. Sem aguentar mais o peso, resolvem antecipar uma queima de fogos surpresa.
No caminho, acabam perdendo quase tudo: a árvore que plantariam, celulares escondidos, o próprio triciclo, segredos. Sem aguentar mais o peso, resolvem antecipar uma queima de fogos surpresa.
O rapaz toma morfina o tempo todo e quando finalmente chegam ao local, revela sua intenção: nadar até ser arrastado pelo mar.
A princípio negam. Mas o fato é que na descida da montanha para a praia, a mala com os medicamentos se perde no mato. O doente, à noite, tem um crise e grita de dor. Desespero, até que encontram o remédio.
Até que ponto a vida desta maneira pode valer a pena? E pra quem?
Após todo o conflito e angústia que uma decisão dessas é capaz de causar, ele acaba realizando seu plano. Seguem pelo mar. O que cuida de Jim mais diretamente tenta mudar de ideia, mas tem que ser salvo por outro, por não saber nadar.
Cabe a um deles, que tem em comum com o doente o sonho frustrado de ser escritor, que se revelara, alí mesmo, ser amante sua irmã, casada e com duas filhas, tomar a decisão final.
Jim pede mais uma vez e ele o solta para o fundo do oceano.
Fria partida na fria e bela paisagem.
Diferenças expostas, julgamentos, opiniões que divergem, risíveis considerações, certo e errado. Tudo fica bem pequeno diante da possibilidade iminente da morte.
Emocionante.
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