quinta-feira, 10 de março de 2011

EM UM MUNDO MELHOR

(09/03) Haevnen










Ficha Técnica:


Gênero: Drama/Suspense

Duração: 119 min

Ano de Lançamento: 2010 (Dinamarca, Suécia)

Site Oficial: http://www.sonyclassics.com/inabetterworld

Direção: Susanne Bier

Roteiro: Anders Thomas Jensen

Música: Johan Söderqvist

Fotografia: Morten Soborg

Figurino: Manon Rasmussen



Elenco:


Ulrich Thomsen (Claus)

Markus Ryggard (Elias)

Mikael Persbrandt (Anton, médico)

Trine Dyrholm (Marianne)

William Johnk Nielsen (Christian)

Wil Johnson (Laege)

Eddy Kimani (Laege)

Emily Mglaya (Sygeplejeske)

Gabriel Muli (Tolk)

Satu Helena Mikkelinen (Hanna)

Camilla Gottlieb (Eva)

Martin Buch (Niels)

Toke Lars Bjarke (Morten)

Anette Stovelbaek (Hanne)



Revoltado com a morte da mãe, Claus passa a ter uma atitude psicoticamente destrutiva em relação a tudo e a todos à sua volta: espanca e ameaça com uma faca um colega de escola, para proteger do bullying o novo amigo Elias e cria o hábito de subir no topo de um edifício, sentando-se no parapeito. Como se não bastasse, arrasta o pacífico amigo para as tensas situações.
Até que resolve construir uma bomba para destruir o carro de um violento mecânico local, que batera na cara do pai do colega, o médico Anton.
Este na verdade atua como missionário em um país miserável e violento da África, deixando a família em desamparo. As cenas neste continente são chocantes, incluindo um sanguinário chefe que corta a barriga de grávidas para ganhar apostas que envolvem o sexo dos bebês (!). O doutor acaba cuidando de uma nojenta ferida deste bandido. Num momento de revolta com sua monstruosa atitude, arrasta-o para fora do acampamento. O "machão" acaba linchado pelos habitantes locais.
A trama na África corre paralela aos acontecimentos na Dinamarca, culminando com a tal explosão. Seu filho, para proteger inocentes que passavam por perto, acaba muito machucado.
Ao final, o garoto revoltado se arrependende, reconhecendo sua impotência e a falta de culpa do pai diante da morte da mãe.
Sou fã do cinema dinamarquês e neste há de se exercitar a nobre atitude de ''não julgar'': a 'inocência cruel', a covardia aparente do médico, sua atitude de deixar a própria família para cuidar de outras, a tolerância passiva do viúvo diante do desequilíbrio e estupidez do filho...Não consegui.
Oscar de melhor filme estrangeiro assistido em pré-estreia.
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