DEUS DA CARNIFICINA

Carnage

Ficha Técnica:


Gênero: Comédia

Duração: 80 min

Ano de Lançamento: França, Alemanha, Polônia e Espanha (2011)


Trailer:

Direção: Roman Polanski

Roteiro: Yasmina Reza e Roman Polanski

baseado na peça de 2007, "Le Dieu du Carnage"

de Yasmina Reza

Música: Alexandre Desplat

Fotografia: Pawel Edelman

Figurino: Milena Canonero





Elenco Principal:


Jodie Foster (Penelope Longstreet)

Kate Winslet (Nancy Cowan)

Christoph Waltz (Alan Cowan)

John C. Reilly (Michael Longstreet)

Elvis Polanski (Zachary Cowan)

Eliot Berger (Ethan Longstreet)

(Elvis Polanski [esq] e os garotos durante a briga)



Joseph Rezwin (Walter, voz telefone)
Nathan Rippy (Dennis, voz telefone)
Tanya Lopert (Mãe de Michael, voz telefone)
Julie Adams (Secretária, voz telefone)
Lexie Kendrick (Jogger, voz)

O título sugere um drama com muito sangue ou intensamente psicológico, mas o filme na verdade é uma comédia de costumes.
Como se fossem filmados em um palco, dois casais decidem qual a melhor atitude a ser tomada quando o filho de um deles agride o do outro, ferindo seu rosto.
Misturam-se então regras sociais de comportamento com a verdadeira vontade de resolver as coisas do modo menos civilizado possível.

Os quatro passam o filme revelando sua intimidade profissional, pessoal e conjugal.
Tudo fica mais exposto quando decidem 'matar' uma garrafa de uísque.
A ação se passa em Nova York e remete à obra de Woody Allen.
Os atores dão um show de interpretação e o texto e algumas cenas são mesmo hilárias.

Temos que levar em conta que os 80 minutos do filme se passam dentro de um apartamento, quase totalmente na sala de estar.
Na cena inicial, podemos ver ao longe a briga dos garotos em um parque.
Na final, os dois já conversam como amigos, totalmente alheios ao que se passa com seus pais.

VIOLETA FOI PARA O CÉU

Violeta se fue a los cielos

Ficha Técnica:

Gênero: Drama Biográfico

Duração: 110 min

Ano de Lançamento:  2012 (Chile, Argentina e Brasil)

Site Oficial: http://www.violetalapelicula.cl/


Direção: Andrés Wood

Roteiro: Eliseo Altunaga, Rodrigo Bazaes,
Guillermo Calderón e Andrés Wood


baseados no livro de 2006 '' Violeta se fue a los Cielos''

























de Ángel Parra, seu filho

Música: Violeta Parra

Fotografia: Miguel Ioann Littin

Direção de Arte: Rodrigo Bazaes

Figurino: Pamela Chamorro

(Pintura de Violeta Parra – Músico – Óleo sobre tela)






Elenco Principal:


Francisca Gavilán (Violeta Parra)

Thomas Durand (Gilbert Favre, marido)

Christian Quevedo (Nicanor Parra, pai)

Gabriela Aguilera (Hilda Parra, irmã)

Patricio Ossa (Ángel Parra ainda menino, irmão)

Jorge López (Ángel quando Jovem)

Roberto Farías (Luis Arce, marido)

Marcial Tagle (Prefeito Fernando Castillo)

Stephania Barbagelata (Carmen Luisa, filha)

Sergio Piña (Mario)

Luis Machín (Entrevistador)

Jaime McManus (Nicanor Parra, irmão)

(Garçon e Anfirião do evento no Chile.
Atores não encontrados em nenhuma lista de elenco)




Francisco Acuña (Nicanor Parra Sandoval,  Jovem)
Eduardo Burlé (Anfitrião)
Juan Quezada (Don Guillermo)
Daniel Antivilo (Sr. Meyer)
Pedro Salinas (Don Gabriel)
Vanesa González (Modelo)
Pablo Costabal (Diretor da Radio)
























A forte personalidade da artista chilena Violeta Parra marca todo este filme, que mostra os fatos mais relevantes de sua biografia, ao som de suas canções.
Trechos de uma entrevista da cantora sobre sua vida são ilustrados por imagens de tom impressionista e às vezes sombrio.

Vemos cenas de sua infância miserável, quando já órfã de mãe acompanhava o pai que tocava em bares locais, até a fase adulta, que não parece apresentar melhoria de recursos nem quando o tempo passa e ela já é uma celebridade nacional.

Conclusão:

O pai, professor e boêmio, também morre deixando as crianças mendigando pelas ruas da cidade.

Violeta, cantando e tocando inicialmente com a irmã Hilda, consegue o mínimo para sobreviver.
Realiza um importante trabalho de pesquisa percorrendo seu país e recuperando canções de compositores desconhecidos.

Leva em suas peregrinações seu filho Ángel, em cujo livro baseia-se o roteiro, pedindo água, comida e abrigo em algumas paragens. 

Aceitando um convite para apresentar-se na Polônia, deixa os três filhos aos cuidados do marido. Por um descuido, sua filha de 9 meses sufoca-se durante o sono. Ela passa então dois anos sem voltar para casa.

Várias situações mostram sua postura frente ao capitalismo e ao domínio econômico dos Estados Unidos. Camponesa e pobre, logo interessa-se pela ideologia comunista, que professa em algumas de suas letras e atitudes.

Nos últimos anos Violeta Parra constrói uma tenda, onde passa a viver com a filha Carmen Luisa. O local é uma especie de bar, onde apresentam-se grupos musicais, realizando seu forte desejo de divulgar a arte latina, especialmente a chilena.

Mesmo falida, em completa miséria, ainda mantém a postura orgulhosa e altiva, negando-se a receber ajuda do prefeito local. Por fim, opta pelo suicídio. 

O roteiro não mostra o paradeiro dos outros filhos, mas Carmen deve permanecer então abandonada à própria sorte, como a própria Violeta foi quando criança.

O filme é muito bonito, com excelente fotografia.
As canções, uma obra-prima à parte.
Ironicamente, após o ruído do tiro, os créditos finais são acompanhados por "Gracias a la Vida".