Direção: Alejandro G. Iñárritu
Riggan atravessa uma crise profissional. Conhecido por interpretar o super-herói Birdman em três filmes de muito sucesso, luta para obter reconhecimento público em papéis dramáticos.
Depois de recusar-se a filmar o quarto longa da série - convite que lhe fora feito há vinte anos, nunca mais foi chamado para encarnar qualquer personagem de destaque.
Buscando uma solução, aluga um teatro na Broadway e escala um elenco para a montagem de um drama sobre o amor.
Sua filha Sam, que cresceu sem a presença do pai, compõe a equipe técnica da montagem.
A garota, que enfrentou problemas com drogas, procura uma aproximação com o velho ator.
A algumas semanas da estreia, com ensaios abertos agendados, Riggan decide sabotar a participação de um colega de palco, por considerá-lo um canastrão: um holofote cai na cabeça do infeliz, enquanto passavam o texto.
Mike, o substituto, apesar de contar com certa popularidade, revela-se um problema. Apresenta uma personalidade que beira o insuportável e um ego que o leva a tentar obscurecer o trabalho da protagonista.
Na cena final da peça, o personagem de Riggan, armado, surpreende a esposa na cama de um motel e se suicida.
Vivendo a pressão da estreia, enfrentando uma crítica de cinema amargurada e o próprio superego, que ouve e vê representado pelo velho super-herói Birdman, Riggan decide usar uma arma verdadeira em cena.
A bala o atinge de raspão, mas é o suficiente para colocá-lo novamente em destaque na mídia.
Cena final, Riggan abre a janela do quarto do hospital e sobrevoa as ruas da cidade, não mais usando as roupas do famoso pássaro como antes.
O filme se passa quase inteiramente no próprio teatro.
Arredores, corredores, camarins, coxias e palco são filmados continuamente, simulando uma única tomada.
Excelente, especialmente para "gente de teatro".
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