sábado, 31 de outubro de 2015

O RETORNO

Blóðberg




























Ficha Técnica:


Gênero: Comédia de costumes

Duração: 100 min

Ano de Lançamento: Islândia (2015)

Direção e Roteiro: Björn Hlynur Haraldsson

Música: Atli Örvarsson

Fotografia: Elli Cassata























Gunnar é um bem-sucedido escritor de livros de auto-ajuda.
Embora insista com seu editor na proposta de uma mudança de estilo que o liberte da repetição, aproveita os benefícios do sucesso, vivendo com a esposa Dísa em uma luxuosa casa à beira mar.
É quando o filho do casal resolve retornar com a intenção de apresentar a eles a noiva Sunna, com quem pretende se casar em breve.






(Os personagens Dísa e Gunnar)




Desenvolvimento e Conclusão (spoilers):


Durante o encontro, os detalhes da vida da garota fazem com que Gunnar perceba tratar-se da filha que teve com uma amante.
Daí pra frente assistimos a crise provocada pelo medo da revelação do caso extraconjugal e a impossibilidade de escondê-lo.
A princípio, o escritor tenta a fraca estratégia de repudiar o casamento, declarando-se descontente com a escolhida. Mas o plano desmorona quando a mãe da moça é convidada para um almoço.
E é nesta situação que Gunnar vê-se obrigado a expor seu passado.
Antes que tudo desmorone e para conter o desespero do filho, que imagina relacionar-se com a irmã, é a vez de Dísa revelar seu segredo: o filho é na verdade o fruto de um encontro dela com outro homem.
Divertido.





ITSI BITSI

Steppeulven




 



























Ficha Técnica:


Gênero: Drama biográfico

Duração: 107 min

Ano de Lançamento: 2014 (Dinamarca)

Direção: Ole Christian Madsen

Roteiro: Ole Christian Madsen e Bo Hr. Hansen

Música: Henrik Lindstrand

Fotografia: Jørgen Johansson

Direção de Arte: Ivica Trpcic

Figurino: Martina Belaj, Gabrielle Ekman
Irena Has, Aleksandra Koluder
Matea Passero e Manon Rasmussen
















No início dos anos 60, Eik apaixona-se por Iben, que não esconde seus principais interesses: ficar louca com o uso de algumas drogas e fazer sexo com quem bem entender.
O rapaz escreve sem parar um livro aparentemente sem fim.

























Desenvolvimento e Conclusão (spoilers):


Eik Skaløe aceita seus delírios e toma parte em muitos deles, assistindo a moça relacionar-se com outros homens e participando de festas enlouquecidas, em meio a doidões e artistas de todo tipo.
Percebendo que um dos namorados de Iben encanta a garota enquanto canta e toca violão, Eik compõe algumas músicas, monta a banda Steppeulvene, grava suas criações em estúdio e realiza alguns shows, alcançando sucesso imediato.
Steppeulven transforma-se em um ícone da cultura hippie na Dinamarca.
Sem poder suportar a distância da amada, que definitivamente recusa um compromisso sério com quem quer que seja, ele abandona tudo: os pais aflitos com seu desaparecimento, a antimusa, a carreira promissora, e sai para uma viagem a pé, sem destino definido.
Passa um tempo sumido e finalmente seus restos mortais são localizados na Índia.
Baseado em fatos reais.


























(Eik Skaløe, vocalista do Steppeulvene [1943 - 1968]
sobre a mesa, o único disco produzido por eles;
O nome da banda foi inspirado noo livro "O lobo da Estepe"
(Der Steppenwolf), de Herman Hesse).




















(Iben Nagel Rasmussen)





sexta-feira, 30 de outubro de 2015

TODO ROSTO TEM UM NOME

Every Face Has a Name































































Ficha Técnica:


Gênero: Documentário

Duração: 76 min

Ano de Lançamento: 2015 (Suécia e Noruega)


Site Oficial:

http://everyfacehasaname.com/


Trailer:

https://vimeo.com/118833404



Direção: Magnus Gertten

























Pesquisa: Sebastian Claesson e Magnus Gertten



Música: Hans Appelqvist




















Fotografia:  Adam Makarenko, Caroline Troedsson e outros




Participações:



Piotr Górski






































À esquerda, Maria Górska, mãe de Piotr, aqui aos nove dias de
vida no colo da enfermeira da Cruz Vermelha, Agda Hallberg.

















Maria, mãe de Piotr Górski.





Esperança na expressão da jovem mãe.




Phillip Jackson




















O ex-combatente vive hoje no Hospital dos Inválidos, em Paris
(Hôtel National des Invalides).























A princípio, o Sr. Jackson não acredita poder reconhecer alguém.
De repente exclama: "Esta é minha mãe! Esta é minha mãe!"




Bernhard Kempler









































O garoto, que se vestiu de menina por alguns anos para esconder sua
origem judaica, no meio dos recém-libertos.




























Bernhard Kempler aos 9 anos de idade.




Ryszard Lagemo











































Ryszard, o bebê de 6 semanas enrolado em cobertores,
no colo da mãe Sabina.




Anita Lobel


Anita é ilustradora de livros infantis e vive em Nova Iorque
(a foto, encontrada na Web, não pertence ao filme)

























O rosto de seu irmão Bernhard Kempler está rodeado por
um círculo. Anita é a garota à sua esquerda.
Em destaque na foto abaixo.








Fredzia Marmur








































































 Aquela era eu!!!




Sequência em que observando atentamente tantos anônimos,
a bela senhora se reconhece nesta menina.



Svenn Martinsen
























Elsie Ragusin
















"Thats me! Oh, my heavens!" - Elsie Ragusin, identificando
sua imagem quando jovem.






















A adolescente Elsie.


















Depois de ver tantas atrocidades, deixa-se examinar desconfiada.




















A alegria de poder tomar banho.



Judith Popinski


























Nurit Stern
































































De início, a Senhora Nurit Stern não demonstra interesse:
"Não, não estou interessada porque isto está relacionado
à guerra e eu não quero recordar."
Decide ver o filme, "por retratar um momento melhor",
e de repente se emociona:
"Aqui estou, esta sou eu. Eu tinha 14 anos"























Em 1945, grupo de jornalistas registra uma multidão de prisioneiros liberados dos campos de concentração da Segunda Guerra, aportando na Suécia.
O diretor  Magnus Gertten decide identificar o máximo possível de pessoas, através das imagens e das listas de passageiros.
Rostos marcados pela dor exibindo insegurança e incerteza, mas também alegria e esperança.



































































































Observamos então a emoção dos que assistem pela primeira vez às gravações reconhecendo a si mesmos ou a parentes e amigos.





































Setenta anos depois, surpresos, parecem reviver aqueles e outros momentos ligados a ele. Há os que preferem nem lembrar dos fatos.
Após registrar a reação dos sobreviventes, a cena é congelada e seus nomes aparecem escritos na tela, sobre rostos até então desconhecidos.























Paralelamente, cenas atuais de um grupo de refugiados de guerra tentando chegar à Itália sugerem falta de identidade e sentimentos semelhantes.
Belíssimo projeto ainda em andamento.
Visite o site oficial: http://everyfacehasaname.com/