Ficha Técnica:
Gênero: Drama biográfico
Duração: 102 min
Ano de Lançamento: 2015 (Brasil)
Direção: Guilherme Fontes
Roteiro: João Emanuel Carneiro, Guilherme Fontes e
Matthew Robbins
baseado no livro lançado em 1994,
de Fernando Morais
Música tema, direção musical e trilha sonora: Philippe Neiva
Fotografia: José Roberto Eliezér
Direção de Arte: Gualter Pupo
Figurino: Rita Murtinho
Elenco Principal:
Marco Ricca (Assis Chateaubriand [foto P&B])
Andrea Beltrão (Vivi Sampaio)
Leandra Leal (Lola)
Paulo Betti (Getúlio Vargas [foto P&B])
Eliane Giardini (Consuelo)
Gabriel Braga Nunes (Carlos Rosemberg)
Ricardo Blat
Marcos Oliveira (Assessor)
Alexandre Regis (Assessor)
Zezé Polessa (Dona Germana Almeida)
Guilherme Fontes (Apresentador no Julgamento)
Arieta Corrêa (Dançarina)
Ingrid Borgoin (Estudante)
Tatiana Monteiro (Tarcilete)
Diego Kelman Ajuz (Apresentador do Concurso Rainha do Rádio)
Luís Antônio Pilar
Nathália França
Engavetado há 20 anos, finalmente o Brasil pode assistir ao filme de Guilherme Fontes sobre o empresário brasileiro Assis Chateaubriand.
Vindo da Paraíba, o jornalista passou da imprensa escrita para o rádio e inaugurou a televisão no Brasil, sempre com muito sucesso popular.
Amigo do então presidente Getúlio Vargas, realizava com a conivência deste, as manobras necessárias para manter-se soberano no poder - no qual manteve-se durante décadas.
Atuou também na política, tornando-se Senador nos anos 1950.
Sem escrúpulos para alcançar seus objetivos, Chatô inventava escândalos para manter o patrocínio de empresas, utilizando seus próprios veículos como armas de difamação.
Sem conhecer nada de arte, investiu uma pequena fortuna na aquisição de obras, iniciando a coleção abrigada no MASP, museu fundado por ele na cidade de São Paulo.
Chateaubriand passou anos acamado - até a morte, sem movimentos nas pernas e sem poder falar, mas ainda assim continuava a escrever seus artigos.
Sua história é apresentada a partir de um programa de TV, nos moldes do Cassino do Chacrinha, que exibe um julgamento de cada fase de sua vida e das atitudes tomadas pelo magnata ao longo de sua trajetória.
Personalidade contraditória e forte na história das comunicações no Brasil.
Interessante assistir os atores, alguns hoje consagrados, nas imagens de vinte anos atrás.
Bom filme.
(O escritor Fernando Morais com o diretor Guilherme Fontes)
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