Yoko Ono disse que de todos os filmes sobre John, este é o que ele mais amaria.
Apesar do atraso de 3 anos para estrear em circuito (o filme havia sido exibido na 30ª Mostra de SP), vale a pena ser visto.
O documentário conta a história de Lennon do ponto de vista político. Ou o resultado político de sua arte e de sua postura perante fatos da época: a guerra do Vietnã, a podridão do governo Nixon (brilhantemente igualado ao de Bush por Gore Vidal), o pós-flower-power, o consumo de drogas, a violência contra protestos civis.
A questão de dar uma chance à Paz.
Pretendendo calá-lo, o governo americano decide caçar seu visto e deportá-lo do país. Tem lugar então a batalha jurídica pela permanência.
Toda a história é pontuada por suas músicas e atitudes brilhantes. O resultado é quase uma biografia artística que vai da infância, passa pelos Beatles, o grande amor por Yoko, suas performances, até a estúpida partida.
Um ponto alto é a forma de situar Yoko, ao seu lado, na época e em depoimentos atuais e emocionados.
O pensamento de John sobrevive.
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