Ficha Técnica:
Gênero: Drama
Duração: 102 min
Ano de Lançamento: 2010 (Brasil)
Site: http://www.emteunome.com.br
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Direção Musical: André Trento
Trilha Sonora: André Trento e Renato Müller
Diretor de Fotografia: Roberto Laguna
Figurinista: Márcia Matte
Música tema: “Deixando o Pago”
de Vitor Ramil
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e do poeta João da Cunha da Vargas
Elenco:
Leonardo Machado (Boni)
Fernanda Moro (Cecília)
Nelson Diniz (Professor)
Julia Feldens (Dinha)
Silvia Buarque (Lenora)
Marcos Verza (Onório)
Sirmar Antunes (Higino)
Eduardo Barril (Paco)
Jeffersonn Silveira (Sérgio)
Gilberto Perin (Major)
Marcelo Restori
Camila Leyva
Mario Lorza
Elena Maria Korzenszky
Gilmar Raizer
Nadia Mendes
Arthur Pinto
Milton Mattos
Rafael Sieg
Daniel Bacchieri
Felipe Mônaco
Leonel Radde
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Não entendo porque a crítica classifica como péssimo um filme que trata da sua história, de seu próprio país, e que não tem erros técnicos percepetíveis para o espectador comum: o brasileiro, que tem fatos políticos de tamanha importância mostrados na tela.
Que filhos do Brasil devem ser retratados para que aplaudam e incentivem a audiência?
Temos aqui corajosos universitários do sul do país (entre os 70 libertados como resgate por um político sequestrado no Rio) que se envolvem na luta armada contra a ditadura no Brasil. Sua prisão, tortura, exílio, sofrimento e dor. Até a chegada da anistia de 1979.
Me lembrei, durante a projeção, de palavras que ouvia ainda no início dos anos 80: utopia, desbunde, patrulha ideológica, burgês, filho de papai...
A desproporção de forças ante o idealismo e a coragem.
A loucura como saída.
A perseguição psicológica de intelectuais, forçando um pensamento de esquerda.
Lembro-me das imagens na TV das pessoas que voltavam com a Anistia. A alegria e a emoção em seus semblantes. Minha ingenuidade adolescente de esperar figuras com o estereótipo de "presos", pessoas que sofriam na cadeia. Eles estavam aparentemente bem, sorrindo desconfiados. Homens barbados com os olhos brilhantes...
As marcas que carregaram eu vi de perto em uma professora da ECA/USP, que havia sido presa e torturada. Um sorriso sem alegria, um olhar sofrido e uma força interior...
Como diz o filme, uns superaram, outros não.
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Não entendo porque a crítica classifica como péssimo um filme que trata da sua história, de seu próprio país, e que não tem erros técnicos percepetíveis para o espectador comum: o brasileiro, que tem fatos políticos de tamanha importância mostrados na tela.
Que filhos do Brasil devem ser retratados para que aplaudam e incentivem a audiência?
Temos aqui corajosos universitários do sul do país (entre os 70 libertados como resgate por um político sequestrado no Rio) que se envolvem na luta armada contra a ditadura no Brasil. Sua prisão, tortura, exílio, sofrimento e dor. Até a chegada da anistia de 1979.
Me lembrei, durante a projeção, de palavras que ouvia ainda no início dos anos 80: utopia, desbunde, patrulha ideológica, burgês, filho de papai...
A desproporção de forças ante o idealismo e a coragem.
A loucura como saída.
A perseguição psicológica de intelectuais, forçando um pensamento de esquerda.
Lembro-me das imagens na TV das pessoas que voltavam com a Anistia. A alegria e a emoção em seus semblantes. Minha ingenuidade adolescente de esperar figuras com o estereótipo de "presos", pessoas que sofriam na cadeia. Eles estavam aparentemente bem, sorrindo desconfiados. Homens barbados com os olhos brilhantes...
As marcas que carregaram eu vi de perto em uma professora da ECA/USP, que havia sido presa e torturada. Um sorriso sem alegria, um olhar sofrido e uma força interior...
Como diz o filme, uns superaram, outros não.
Merece respeito a coragem das pessoas que saíram de trás de seu conforto, para fazerem algo pelo futuro, ainda que em posição de desvantagem.
Cenas em quatro países: Brasil, Chile, França e Marrocos
Fica aqui mais uma vez minha indignação pelo desrespeito da crítica.
Ainda bem que não seguimos nunca suas idiotas estrelinhas de classificação.
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(O Diretor e Fernanda Moro)
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