(14/07, Salve!)
Ficha Técnica:
Gênero: Policial
Duração: 95 min
Lançamento 1978 (Brasil)
Direção: João Batista de Andrade
Roteiro: Vladimir Herzog, João Batista de Andrade, David José e Alain Fresnot
Música: José Antônio de Almeida Prado
Fotografia: Antonio Meliande
Elenco:
Rolando Boldrin
Irene Ravache
Antônio Fagundes
Armando Bógus
Oswaldo Campozana
Rodrigo Santiago
Sérgio Hingst
Fernando Peixoto
Denoy de Oliveira
Assunta Perez
Olney Cazarré
David José
Denise Del Vecchio
Aldo Bueno
Sérgio Milleto
Walter Marins
Suzana Lakatos
Goffredo Telles Neto
Célia Froes
Felipe Donavan
Wilson Rabelo
Ivan Sérgio
Zé da Ilha
Waldir Rocha
Claudette da Silva Pontes
Lourdes de Souza
Dario Souza Santos
Uma série de assassinatos assusta a pequena cidade de Cachoeira (na verdade a serrana Paranapiacaba), que vive do trabalho na ferrovia local, comandada por ingleses.
Um policial (Bogus) é trazido de fora para conseguir por um fim nos crimes, que comprometem a reputação companhia. Assume uma ação repressora com interrogatórios pautados no terror e na tortura. O discurso do corrupto se adequa ao dos inquiridores do regime militar brasileiro dos anos 60/70, época de lançamento do filme.
Em determinado momento a história se perde, ficando por fim, inconclusa. Mesmo tendo talvez funcionado para confundir o entendimento dos censores da época, agora, distanciado no tempo, acaba parecendo confuso.
Belas as cenas dos amantes, vividos pelos jovens Antonio Fagundes e Irene Ravache, que gritam seus apelidos, compondo o título do filme.
No final do período da ditadura, o filme conquista os prêmios de melhor filme, diretor e cenografia no Festival de Gramado de 1978 e é bravamente dedicado pelo diretor em seu discurso, a Vladmir Herzog, primeiro roteirista do filme que havia sido assassinado pelo regime, anos antes.
Presença do diretor, homenageado no Festival
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