Ficha Técnica:
Gênero: Drama Histórico
Duração: 102 min
Ano de Lançamento: 2012 (Brasil)
Site Oficial: http://www.xinguofilme.com.br/
Direção: Cao Hamburger
Roteiro: Elena Soarez, Cao Hamburger e Anna Muylaert
Música: Beto Villares
Fotografia: Adriano Goldman
Direção de Arte: Cassio Amarante
Figurino: Verônica Julian
Elenco Principal:
(As fotos em cores são extraídas do filme
[exceto a foto com legenda, mostrando os irmãos
de perfil e a de Orlando, mais atual]
e as em P&B são fotos originais dos personagens
históricos)
João Miguel (Claudio Villas-Bôas)
Felipe Camargo (Orlando Villas-Bôas)
Caio Blat (Leonardo Villas-Bôas)
(Cláudio e Leonardo [direita] Villas-Bôas na década de 1940)
Adana Kambeba (Kaiulu)
Maria Flor (Marina Villas-Bôas)
(A Senhora Claudio Villas-Boas)
Totomai Yawalapiti (Guerreiro Kalapalo)
(Cláudio, Orlando e Leonardo com Izarari Kalapalo, 1946)
Augusto Madeira (Noel Nutels)
(Dr. Noel à direita, com Claudio)
Fabio Lago (Bamburra)
Maiarim Kaiabi (Prepori)
Awakari Tumã Kaiabi (Pionim)
Tapaié Waurá (Izaquiri)
Sabemos que nenhum índio vai escapar do contato com a civilização e que muitos vão morrer em decorrência disso.
Sabemos também que sua cultura é desprezada e ignorada como representação de nosso país e que muitos invasores de suas terra não vêm diferença alguma entre um índio e um animal. E se pouco respeitam os bichos...
O que se vê neste filme é a luta que travaram os irmãos Villas-Bôas para que este contato se realizasse da forma mais humana possível, menos branca possível.
(Felipe, Caio e Claudio)
(Os índios Villas-Bôas)
Da primeira viagem e dos primeiros encontros, até a criação do Parque Nacional do Xingu, o filme traça por alto um panorama da história política do país no período, enfatizando o respeito e o interesse dos irmãos pelas tribos do Brasil.
Se aqueles que chegam ao poder tivessem um quinto da sensibilidade destes indigenistas, a situação poderia ser muito mais enriquecedora do que a exploração mesquinha e descontrolada das terras habitadas pelos índios brasileiros.
Assisti a uma entrevista do ator Felipe Camargo onde dizia que durante as filmagens não houve um dia em que não tiveram que lidar com o problema das queimadas, tendo inclusive que suspender algumas gravações.
No início dos anos 2000 pude ver e ouvir Orlando Villas-Bôas no Centro Espírita Perseverança, em São Paulo. A lembrança me traz um homem muito simples, que com certeza não acumulou fortuna. Um coração repleto de histórias, o orgulho positivo de uma pessoa que alcança um ideal, conhecendo o limite dos sonhos. A consciência livre de ter feito o que fez sem interesse nenhum, mas por descompromissado amor.
Estes são personagens que deveriam ter destaque no estudo da história do Brasil.
Quem sabe quando os próprios índios virarem história.
(Os três irmãos Villas-Boas reunidos em foto da década de 1950.
Da esquerda para a direita, Leonardo, Orlando e Cláudio -
Arquivo Família Villlas-Boas)
(Leonardo, Orlando e Cláudio Villas-Bôas durante a Expedição Roncador-Xingu)
(O Diretor Cao Hamburguer com Felipe Camargo)
(Foto tirada pelo ator)
Imagens finais emocionantes...
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