Ficha Técnica:
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Ano de Lançamento: 2012 (Mexico e França)
Site Oficial: http://www.despuesdelucia.mx/
Trailer:
Direção e Roteiro: Michel Franco
Fotografia: Chuy Chávez
Figurino: Evelyn Robles
Elenco Principal:
Tessa Ia Gonzales (Alejandra)
Hernán Mendoza (Roberto, o pai)
Gonzálo Vega Sisto (José)
Tamara Yazbek Bernal (Camila)
Francisco Rueda (Javier)
Paloma Cervantes (Irene)
Juan Carlos Berruecos (Manuel)
Marco Treviño (Diretor da Escola)
Humberto Busto (Cozinheiro)
Monica del Carmen (Professora)
Chuy Chávez (Agente Policial [Diretor de Fotografia do filme])
Nosha Sauma (Enfermeira)
María E. Sandoval (Mãe de José) e
Salvador Sacal (Pai de José)
César Octavio Luna (Mecânico)
Ator não identificado
Diego Canales (Diego)
Carmen Beato (Leticia)
Josemaría Torre Hütt (Joaquín)
Nailea Norvind (Corretora Seguros)
Edgar Espinoza, Alejandro Bermejo,
Camila Ramirez e Mariana Bialek
(Alunos)
O filme retrata o problema do bullying nas escolas.
Após um acidente de carro ter vitimado sua mãe, Lúcia, Alejandra sai do interior e vai morar com o pai na cidade do México.
Roberto é chef de cozinha e faz o possível para superar a tristeza e dar o mínimo de atenção à filha. Matricula a garota em uma escola da região, onde passa a conviver com novos colegas.
Durante um final de semana em que viaja com eles, Alejandra deixa-se filmar fazendo sexo com José, garoto que é alvo das investidas de outra garota, também presente.
Chegando em casa, descobre o vídeo publicado na Internet.
Conclusão (spoilers):
O que vemos então é uma sucessão crescente de agressões por parte de vários integrantes do grupo de alunos. Gestos obscenos e xingamentos abrem as portas para ataques físicos e humilhações.
As meninas, revoltadas, cortam seu cabelo.
Em determinada cena, a menina é obrigada a comer uma mistura nojenta, como se fosse seu bolo de aniversário.
Para desespero e revolta do público presente, que grita e emite sons de inconformação na sala, Alejandra não move uma palha, não fala uma palavra em defesa própria, não esboça uma reação.
Sofre calada, inclusive ocultando tudo do pai, que mesmo deprimido, costuma perguntar por suas atividades diárias.
Talvez imagine que o esteja poupando de mais um aborrecimento e preocupação...
Quando a escola promove um passeio à praia, os crueis adolescentes mantém a menina presa no box de um banheiro, distante de qualquer divertimento e sofrendo abuso sexual.
À noite, em volta de uma fogueira e com a conivência dos presentes, alguns meninos se divertem urinando em seu rosto.
Todos vão para o mar e Alê desaparece nas águas escuras.
Acompanhando de perto as investigações, fica claro para o pai que não verá nenhum dos jovens responsabilizado pela possível morte da filha, que na verdade pegou um ônibus e se escondeu na antiga moradia.
Num surto não menos revoltante, Roberto sequestra José e o conduz a um motel.
Na próxima sequência, atira o garoto, amarrado, no meio do oceano.
As incômodas cenas são baseadas em relatos reais.
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