Ficha Técnica:
Gênero: Drama Biográfico
Duração: 118 min
Ano de Lançamento: 2013 (Brasil)
Site Oficial: http://globofilmes.globo.com/FloresRaras/
Trailer:
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Matthew Chapman e Carolina Kotscho
baseado no livro "Flores raras e banalíssimas"
de Carmen L. Oliveira
Música: Marcelo Zarvos
Fotografia: Mauro Pinheiro
Direção de Arte: José Joaquim Salles
Figurino: Marcelo Pies, Mary Jane
e Marcasiano
Elenco Principal:
Glória Pires (Lota de Macedo Soares)
Miranda Otto (Elizabeth Bishop)
(Foto: Alice Helen Methfessel)
Tracy Middendorf (Mary Stearns Morse)
(Mary Stearns Morse, com a filha Mônica)
Treat Williams (Robert Lowell)
(Foto: Elsa Dorfman)
(Elizabeth Bishop e o poeta Robert Lowell)
Marcello Airoldi (Carlos Lacerda)
Lucia na Souza (Joana)
(Na foto com Glória Pires)
Tânia Costa (Dindinha)
Marianna Mac Niven (Malu)
Marcio Ehrlich (José Eduardo Macedo Soares)
Lola Kirke (Margaret Bennett)
Sophia Pavonetti (Elizabeth Bishop Criança)
Anna Bella (Kathleen)
O filme retrata o amor vivido pela arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares com a poetisa nascida nos EUA, Elizabeth Bishop, desde que se conheceram no Rio de Janeiro, no início dos anos 50. Lota é uma empresária bem sucedida, que mantém um casamento com Mary Morse. Ambas vivem bem em uma bela casa, na cidade de Petrópolis. Mas a chegada da americana perturba a harmonia conjugal e logo ela e Lota iniciam um relacionamento.
Com toda a estrutura concedida pela brasileira apaixonada, podemos ver a ascensão de Elizabeth Bishop, que se liberta de uma crise de criatividade para conquistar os melhores prêmios literários.
Lota decide manter a ex-mulher na mesma propriedade, adotando uma criança e realizando seu desejo de ser mãe. A bailarina Mary aceita ficar, mesmo sem poder controlar seu ciúme.
(Clara, a garotinha adotada, no colo da tia)
As três mulheres vivem juntas por muitos anos, inclusive durante a criação do projeto para o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, realizado e supervisionado por Lota de Macedo, com o apoio político de seu amigo Carlos Lacerda.
Bishop enfrenta o alcoolismo e as constantes crises fazem com que ela decida aceitar um trabalho numa universidade em seu país. Incapaz de conviver com a ausência de seu amor, Lota sucumbe à depressão. Doente, recebe os cuidados de Mary, que não hesita em esconder por meses a fio as cartas que a arquiteta escreve para a ex-companheira. Durante uma visita ao apartamento de Elizabeth Bishop nos EUA, Lota descobre um livro com uma dedicatória de sua atual namorada, a também escritora Margaret Bennett. Decide dar cabo da própria vida, tomando uma overdose de comprimidos.
Filme bonito. Belas canções.
A casa de Lota de Macedo Soares em Petrópolis (Samambaia),
e o anexo construído para servir de estúdio à poetisa.
O anexo no filme
(Bishop em cena na ''Samambaia'', casa projetada e
decorada por Lota de Macedo Soares.
Na parede, o quadro "O Pescador'' de Tarsila do Amaral)
No set:
(Maria Carlota Costellat de Marcedo Soares [1910-1967])
(Elizabeth Bishop [1911 - 1979])
''O eremita deu um tiro
e uma árvore balançou.
O laguinho estremeceu
sua galinha cocoricou.
Bradou o velho eremita:
“Amor tem que ser posto em prática!”
Ao longe, um eco esboçou
sua adesão, não muito enfática.''
(''Chemin de Fer'' (fragmento). Tradução de Paulo Henriques Britto)
(Lotta de Marcedo por Cândido Portinari - 1940)
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