Ficha Técnica:
Gênero: Drama Biográfico
Duração: 95 min
Ano de Lançamento: 2013 (França)
Trailer:
Direção: Bruno Dumont
Roteiro: Bruno Dumont
Livremente inspirado
nas obras e na correspondência de
Paul Claudel (na foto em 1905)
Camille Claudel (na foto em 1890)
Fotografia: Guillaume Deffontaines
Direção de Arte: Riton Dupire-Clément
Figurino: Alexandra Charles e
Brigitte Massay-Sersour
Elenco Principal:
Juliette Binoche (Camille Claudel)
Jean-Luc Vincent (Paul Claudel)
Emmanuel Kauffman (Padre)
Robert Leroy (Médico)
Marion Keller (Srta Blanc)
Armelle Leroy-Rolland (Noviça)
Régine Gayte (Irmã Régine)
Claire Peyrade (Residente - Banho)
Florence Philippe (Irmã Florence)
Myriam Allain (Residente)
Sandra Rivera (Irmã Sandra)
Eric Jacoulet (Interno)
Nicole Faurite (Irmã Nicole)
Atores não identificados
Aparentemente lúcida, a escultora Camille Claudel é internada em uma clínica para doentes mentais por seus familiares.
Por diversas vezes, destruíra suas esculturas e demonstrara sintomas de perseguição, acusando seu ex-marido, o também escultor Auguste Rodin, por ter acabado com sua vida e reputação.
No ano de 1915, durante a guerra, ela é levada para uma instituição religiosa para doentes em estado grave e alterna momentos de desespero e depressão, com a esperança de viver livre.
Abandonada pela mãe, que nem sequer escreve para a filha, percebe a única chance de deixar o local, na figura do irmão Paul Claudel, escritor e diplomata em ascensão.
Respondendo às suas cartas, ele decide visitá-la.
As cenas do filme mostram os momentos desta espera e expectativa, enquanto a artista sonha com uma vida normal.
Paul, friamente, não demonstra interesse em ajudá-la, muito menos em ouvir o conselho do psiquiatra local, que avisa que Camille está pronta para voltar a viver em sociedade.
As legendas finais informam que Claudel viveu os últimos 29 anos de sua vida internada, recebendo poucas vezes a visita do irmão e encontrando por fim, a morte.
Apesar da sempre impressionante interpretação de Binoche, o filme é de um ritmo tão lento, que é capaz de transmitir o tédio e a angústia em que vive a personagem. Em determinadas cenas, chega-se a torcer por uma única palavra.
Triste história real de tão sensível e talentosa artista.
No set
Juliette Binoche com o diretor Bruno Dumont
e lançando o filme no 63º Festival Internacional de Cinema de Berlim
(Camille Claudel, cerca de 1885)
(Camille Claudel, 1929 no hospital
psiquiátrico de Montdevergues.
[A artista faleceu em 1943,
no asilo de Vaucluse])
(Paul Claudel, 1927)
Duas Esculturas de Camille Claudel
(La Sirène ou La Joueuse de flûte - 1900-1905)
(L'Âge mûr ou La Destinée
ou Le Chemin de la vie ou La Fatalité -
1894-1900, Museu D'Orsay, Paris)
Nenhum comentário:
Postar um comentário