quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MORTE EM VENEZA

Morte a Venezia
























Ficha Técnica:


Gênero: Drama

Duração: 130 min

Ano de Lançamento: 1971 (Itália e França)



Trailer:





Direção:  Luchino Visconti





















Roteiro: Luchino Visconti e Nicola Badalucco

baseado no livro publicado em 1912
 "Der Tod in Venedig"




























































de Thomas Mann


























Música: Gustav Mahler (1860 - 1911)























































































Fotografia: Pasqualino De Santis

Direção de Arte: Ferdinando Scarfiotti



Figurino: Piero Tosi prepara Silvana Mangano.

































Elenco Principal:



Dirk Bogarde (Gustav von Aschenbach)



Björn Andrésen (Tadzio)






























Silvana Mangano (Mãe de Tadzio)































Marisa Berenson (Frau von Aschenbach), na foto com Dirk Bogarde
























Sergio Garfagnoli (Jovem polonês Jaschu), à esquerda
na foto com Björn Andrésen


























Romolo Valli (Gerente do Hotel), à direita
Ciro Cristofoletti (Funcionário do Hotel), à esquerda
na foto com Dirk Bogarde (centro).



















Mark Burns (Alfred)
Nora Ricci (Governanta)
Carole Andre (Esmeralda)
Leslie French (Agente de Viagens)
Franco Fabrizi (Barbeiro)
Antonio Appicella (Vagabundo)
Luigi Battaglia (O Patife)
Dominique Darel (Turista Inglês)
Masha Predit (Turista Russo)
Eva Axén (Irmã mais velha de Tadzio)
Marcello Bonini Olas (Nobre na festa do Hotel)
Bruno Boschetti (Funcionário da Estação de Trem)
Nicoletta Elmi (Garotinha na Mesa)
Mirella Pamphili (Hóspede)
Marco Tulli (Homem que desmaia na Estação)






















A história se inicia com a chegada à Veneza de um famoso compositor e músico alemão, o maestro Gustav von Aschenbach. 





















Pessoa amargurada e impaciente, instala-se em um famoso e rico hotel da cidade pronto para aproveitar um período de descanso. 


































Percebemos através de voltas no tempo geradas por seus pensamentos, que Aschenbach atravessa problemas que envolvem sua criação artística. Discussões sobre estética da arte com um assistente, crises de criatividade que culminam com uma vaia em um teatro lotado, provocam um colapso na saúde do artista. Seguindo conselhos médicos, ele busca refúgio em praias italianas durante o verão.





























































Desenvolvimento e Conclusão (spoilers):



Na primeira noite, enquanto aguarda o jantar na sala de estar do hotel, avista a figura angelical de Tadzio, um garoto polonês que passa férias com a família naquela colônia.

















































Desde a primeira visão, Aschenbach torna-se obcecado pela imagem do adolescente. 





























Relembra algumas conversas com colegas sobre a origem da beleza e sua destinação, relacionando-a com a invenção artística.



































O rapaz, que não aparenta ter mais do que 13 anos, percebe os olhares insistentes do cinquentão e passa a retribui-los, às vezes adicionando a eles um sorriso malicioso.




















Além dos conflitos profissionais, o alemão recorda momentos de alegria: sua vida de casado, ao lado da esposa e da filha pequena e também suas visitas à um prostíbulo, onde encontra a amante que arrisca algumas notas ao piano (esta lembrança lhe vem à mente quando vê Tadzio tocar a Pour Elise, de Beethoven, no saguão do hotel, mesma canção dedilhada pela profissional do bordel).









































Em determinado momento, surge a lembrança de um pequeno caixão, supostamente da filha, deixando sua casa sob os olhares chorosos dele e da esposa.
O estressado maestro, sem poder entender, tampouco conter a atração que sente pelo menino, decide voltar para Munique. Ao perceber, no porto, que suas malas se extraviaram, volta para o hotel e em meio ao nervosismo com os funcionários, deixa escapar sorrisos de contentamento.


































Depois de alguma investigação, confirma suas suspeitas de que a cidade sofre a ameaça de uma epidemia de cólera, omitida pelas autoridades que temem perder os lucros com os turistas da temporada.
O apaixonado Aschenbach visita então um barbeiro, que além de tingir seus cabelos, usa alguma maquiagem para tentar rejuvenescê-lo.
























De volta à praia, observa Tadzio mais uma vez brincar e  rolar na areia com um amigo.










Vê quando ele segue sozinho para o mar, tenta se levantar, mas algo não vai bem com seu corpo.
A tintura escorre por seu rosto.
O garoto estende as mãos como quem quer tocar o sol que se põe.
O senhor sentado na praia levanta os braços como que para alcançar o alvo de seu amor platônico.
É quando desfalece na cadeira.





























Alguns instantes depois, funcionários carregam seu corpo sem vida.








As cenas, de grande beleza estética, são iluminadas pela música do compositor Gustav Mahler.



























A direção de Luchino Visconti é impecável, especialmente no balé que às vezes se desenha quando os personagens principais se aproximam, sem nunca trocar uma palavra, apenas olhares insinuantes.







O figurino e a reconstrução de época são outro ponto alto.
Filme clássico. Ícone do cinema com temática homossexual.







No set:






(O protagonista Dirk Bogarde e o diretor Luchino Visconti)


























(O diretor com os atores Sergio Garfagnoli e Björn Andrésen)































































































(Luchino Visconti dirige Björn Andrésen)




























(Luchino Visconti, sentado e Silvana Mangano)






















(O diretor com Dirk Bogarde)























(Visconti com Björn Andrésen)
































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