sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O VALE SOMBRIO

Das Finstere Tal (O Vale Escuro)







































































































































O misterioso Greider chega a um vilarejo e apresenta-se como fotógrafo. 
Hospeda-se na casa onde vivem duas mulheres, Maria e sua mãe.
O lugar é totalmente dominado pela família Brenner, o patriarca e seus seis filhos. 
Homens violentos, impõe suas regras aos habitantes, inclusive sendo os únicos a poderem portar e utilizar armas de fogo.
Da janela de seu quarto, Greider observa Maria encontrar-se com o noivo, no celeiro, onde trocam alguns carinhos.

























Conclusão (spoilers):


A princípio, vemos a moça preparando-se e guardando-se para o casamento. 
Logo entendemos que além da brutalidade e do controle, os moradores sofrem de uma terrível sina: todas as donzelas, após o matrimônio, devem se submeter a uma primeira noite com o velho Brenner, o pai dos brutamontes.
Começa então a acontecer aquele tipo de vingança que coloca o espectador ao lado do assassino.
Um a um, começam a aparecer homens mortos, assassinados misteriosamente.
Através da narração de Maria, conhecemos a história de Greider: seus pais, antigos moradores da vila, passaram pela mesma experiência que ela estava prestes a enfrentar. A mãe do pistoleiro, foi retirada pelo marido da casa do poderoso e pervertido Brenner. Mas, em troca de algumas moedas, foram traídos pelos donos do armazém local. O casal é preso e espancado. 
A moça, no entanto, consegue fugir, dando à luz nos Estados Unidos, ao filho que vemos hoje visitar a cidade para pôr fim ao domínio da família opressora.
Em determinada cena, Greider faz a dona do armazém engolir algumas moedas. Em outra ainda, o conivente e omisso padre local, recebe algumas balas no peito, após conhecer a história do estranho no confessionário.
O frio vingador resgata a donzela, entregando-a aos braços seguros do noivo. 
Persegue e mata um a um os irmãos Brenner, encerrando o banho de sangue com o assassinato do patriarca, em sua própria cama, não sem antes ouvir de sua boca que ele havia matado seus próprios irmãos.
Após se recuperar de alguns ferimentos, o forasteiro deixa o vale sob os olhares curiosos e aliviados dos camponeses.




























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