sexta-feira, 25 de junho de 2010

A JOVEM RAINHA VITÓRIA

The Young Victoria



















































Ficha Técnica:


Gênero: Drama Biográfico

Duração: 105 min

Ano de Lançamento: 2009 (UK e USA)


Direção: Jean-Marc Vallée

Roteiro: Julian Fellowes




Elenco Principal:




Emily Blunt (Rainha Victoria)
Rupert Friend (Príncipe Albert)
Paul Bettany (Lord Melbourne)
Miranda Richardson (Duquesa de Kent)
Jim Broadbent (Rei William)
Thomas Kretschmann (Rei Leopold)
Mark Strong (Sir John Conroy)
Jesper Christensen (Barão Stockmar)





































A dificuldade de ser a pessoa com maior poder político no mundo. 

Os interesses, a inveja, a maldade que a cercam. A desconfiança de parentes mais próximos.

O filme conta a vida da Rainha Vitória - a soberana que reinou por mais tempo na história do Reino Unido: 63 anos, desde sua infância.

A coroação e os primeiros anos de reinado da inexperiente garota.

Mostra também o encontro e seu romance com o primo Albert, que acaba se tornando seu marido e principal conselheiro. 





 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

EM BUSCA DE UMA NOVA CHANCE

The Greatest



































Ficha Técnica:


Gênero: Drama

Duração: 99 min

Ano de Lançamento: 2009 (USA)


Direção e Roteiro: Shana Feste




Elenco Principal:



Carey Mulligan (Rose)
Aaron Johnson (Bennett Brewer)
Pierce Brosnan (Allen Brewer)
Susan Sarandon (Grace Brewer)
Johnny Simmons (Ryan Brewer)
Kevin Hagan (Padre)
Amy Morton (Lydia)
Deirdre O'Connell (Joyce)



The Greatest

 

Perda. A separação pela morte. A pior dor, da mãe. A dor do pai e do irmão. Da namorada.

Garoto de 18 anos para no meio de uma estrada para falar de amor com sua garota e acaba sofrendo um acidente fatal. Após algum tempo, ela, que sobrevivera, aparece na casa de seus pais, grávidas e sem ter onde ficar por ter sua mãe internada com problemas mentais.

A aceitação da criança pela família, a dificuldade da mãe do garoto morto, a difícil interação da garota com a família estranha, o pai “travado”...

Após ouvir do motorista do caminhão que batera no carro de seu filho, que ele chamar e pela moça nos minutos finais a faz rever a situação e aceitar a nova vida...

Lágrimas.




sábado, 19 de junho de 2010

PATRIK 1.5

PATRIK AGE 1.5



















































































Ficha Técnica:


Gênero: Drama

Duração: 103 min

Ano de Lançamento: 2008 (Suécia)


Direção: Ella Lemhagen

Roteiro: Ella Lemhagenb baseado
na peça de Michael Druker




Elenco Principal:


Gustaf Skarsgård (Göran Skoogh)
e Torkel Petersson (Sven Skoogh)




Tom Ljungman (Patrik Eriksson)























Amanda Davin (Isabell)
Annika Hallin (Eva)
Jacob Ericksson (Lennart Ljung)
Anette Sevreus (Louise Ljung)
Mats Blomgren (Jan Åström)


























































Imagina-se que em um país dito ''desenvolvido'' os preconceitos são menores em relação à homossexualidade e que as dificuldades para se adotar uma criança sejam menores do que no Brasil. Este filme mostra uma Suécia que agride e critica um casal de dois homens que vai morar em uma vizinhança dita ''familiar''. 

Atitudes de crianças do bairro e adultos intolerantes mostram que ainda há de passar muito tempo até as pessoas aprenderem a conviver com diferenças.

Ignorância e maldade que mistura orientação sexual com a doença da pedofilia ou o amor por um filho adotivo com perversão, uma a uma atitudes nefastas vão aparecendo.

Na história, companheiros resolvem adotar uma criança e após um erro de digitação, acabam recebendo um garoto de 15 anos ao invés de 1.5, idade que pretendiam. Além disso a dificuldade aumenta por se tratar de um delinquente que passara a vida em um orfanato.


Conclusão (spoilers):


Após crises no casamento, agressões do garoto e todo tipo de perturbação, o amor acaba sendo maior e a família termina feliz.

Interessante a comparação de famílias tradicionais com a que ainda não é vista com bons olhos.  

Qual o parâmetro para se medir equilíbrio e valores morais?







segunda-feira, 14 de junho de 2010

ANTES DA LUA CHEIA

NIWEMANG


A música não vai ser sufocada pelas mãos da tirania. Ela fica, latente. Como uma semente. A emoção não vai ser domada. Nem nunca o pensamento. Não importa a ignorância, não importa o tempo de sua permanência.

Após trinta e cinco anos sem poder tocar ou cantar (respirar?), artistas se preparam para uma apresentação no Iraque. Contrariando conselhos e previsões, se aventuram em uma viagem pelo deserto, vencendo barreiras policiais e violência. A ideia é realizar uma apresentação no país, após tantos anos calados.
Durante todo o tempo, o famoso maestro do grupo tem alucinações com a morte. Que acaba caindo sobre o ônibus e conduzindo seu corpo.
Há alegria e pode haver ironia e bom humor em meio à dor e à opressão. As pessoas querem viver livres e embora pareça redundande, são iguais.
A música do filme é sublime, atonal e em idioma curdo.
Em determinada cena, mais de 1300 mulheres condenadas ao exílio por cantarem (!) tocam seus tambores e cantam, embora as bocas fechadas, lembrando o Olodum da Bahia.

domingo, 13 de junho de 2010

ELEVADO 3.5

Ao longo dos 3.5 Kms do Minhocão, em SP, os tipos solitários que a cidade grande é capaz de produzir. Sonhos desfeitos e refeitos. Recorte: a câmera procura histórias por entre as janelas que são vistas de sobre a enorme ponte. Como o Elevado transforma e interfere na vida que há por baixo dele. A rotina das lojas, ontem e hoje. A cidade nos isola.
A possibilidade atual da destruição do viaduto, que liga o centro à Zona Oeste da metróplole, é questionada pelos habitantes. Alguns afeiçoados à estrutura contreta. Imagens da avenida anteriores à sua construção. Tipos humanos, tristeza e cotidiana esperança. O centro urbano, a fábrica de pessoas sós.

"Na medida do impossível tá dando pra se viver na cidade de São Paulo".

sábado, 12 de junho de 2010

INDIA, AMOR E OUTRAS DELÍCIAS

Nina's Heavenly Delights







Ficha Técnica:


Gênero: Comédia

Duração: 94 min

Ano de Lançamento: 2006 (Reino Unido)

Direção: Pratibha Parmar

Roteiro: Andrea Gibb, baseado em história de Pratibha Parmar


Música: Steve Isles


Fotografia: Simon Dennis

Figurino: Bobby McCulla e Louise Allen



Elenco:

Shelley Conn (Nina Shah)

Laura Fraser (Lisa MacKinlay, a namorada tem namorada)

Ronny Jhutti (Bobbie)

Art Malik (Raj Khanna)

Veena Sood (Suman Shah, a mãe)

Raad Rawi (Mohan Shah)

Atta Yaqub (Kary Shah, o irmão)

Elaine C. Smith (Tia Mamie)

Kathleen McDermott (Janice)
(À esquerda na foto com Atta Yaqub e Art Malik)
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Zoe Henretty (Priya Shah)

Raji James (Sanjay Khanna)

Rita Wolf (Tia Tumi)

Francisco Bosch (Shriv)

Umar Ahmed (Ghandi)

Tariq Mullan (Ravi)

Hritika Thaker (Nina - jovem)
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Nina (Shelley Conn) e Bobbie (Ronny Jhutti)
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A história, que se passa na Cidade de Glasgow, é sobre uma garota indiana, Nina, que volta de Londres, cheia de recordações do pai (cozinheiro e proprietário de um conhecido restaurante na cidade) para realizar os rituais de despedida dele.

Percebe logo que a família está perdendo o negócio para um concorrente, para pagar dívidas de jogo do falecido.
Em meio a isso ela encontra um carta e descobre que o velho cozinheiro estava classificado para a final de um festival de TV. As paredes do local já exibem dois prêmios do mesmo concurso e ela mantém na memória a vontade do pai de colocar alí um terceiro. Resolve assumir a disputa.

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Paralelamente se desenrola a vida afetiva dos personagens. Seu irmão tem uma namorada (Lisa) e Nina começa a olhá-la com outros olhos. Em uma conversa, a garota descobre uma antiga inscrição na parede revelando o amor da cunhada por outra mulher. Durante uma 'balada', Nina vê o irmão beijando outra garota. Descobre que na verdade o namoro com Lisa tentava esconder seu casamento com uma escocesa, o que não seria aceito pela mãe.
Caminho aberto, as duas se unem, inclusive para ganhar o festival da TV.
Com o sucesso do restaurante e alegria dos filhos a mãe acaba aceitando e apoiando suas escolhas. Ela também confessa uma paixão por outro homem. Final feliz.
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quinta-feira, 3 de junho de 2010

AO SUL DA FRONTEIRA

South of the Border

Sabemos por fatos históricos que o Socialismo, na prática, gerou ditaduras e abusos tão absurdos quanto o Capitalismo de extrema direita.
A toda hora vemos atletas e artistas tentando deixar a Ilha de Cuba e sendo obrigados a voltar. Na Venezuela, a censura aos meios de comunicação.
A pergunta que não cala é: se o modelo realmente deu certo e se esta é a opinião da maioria, por que negar a liberdade?
Neste filme Oliver Stone mostra os presidentes de países Sul-Americanos sob o ângulo "anti Estados Unidos" com sua política controladora, repressiva, manipuladora e imperialista. Os presidentes que disseram "não" às imposições econômicas, vencendo golpes planejados pelos EUA, conseguindo melhorar as condições de vida dos menos favorecidos. Que consequentemente os apoiam.
Cria então uma impressão de herois para os famosos e ridículos tiranos. Uma visão positiva trazida por um americano (!).
Um certa tranquilidade foi trazida ao ver Ivo Morales localizar Lula na posição política de "centro-esquerda", dissociando-o dos colegas mais extremistas e radicais.
Não entendi porque na entrevista com o brasileiro, único presidente falando português, a figura taurina de Chavez se faz atentamente presente, inclusive com tradutor.
Possibilidade de se pensar a situação por outros ângulos.

EM TEU NOME





Ficha Técnica:

Gênero: Drama

Duração: 102 min

Ano de Lançamento: 2010 (Brasil)

Site: http://www.emteunome.com.br

Direção e Roteiro: Paulo Nascimento
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Direção Musical: André Trento

Trilha Sonora: André Trento e Renato Müller

Diretor de Fotografia: Roberto Laguna

Figurinista: Márcia Matte


Música tema: “Deixando o Pago”
de Vitor Ramil
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e do poeta João da Cunha da Vargas


Elenco:

Leonardo Machado (Boni)

Fernanda Moro (Cecília)

Nelson Diniz (Professor)

Julia Feldens (Dinha)

Silvia Buarque (Lenora)

Marcos Verza (Onório)

Sirmar Antunes (Higino)

Eduardo Barril (Paco)

Jeffersonn Silveira (Sérgio)

Participação Especial: Marcos Paulo (Delegado PS)



Cesar Trancoso (Leo)

Gilberto Perin (Major)

Marcelo Restori

Camila Leyva

Mario Lorza

Elena Maria Korzenszky

Gilmar Raizer

Nadia Mendes

Arthur Pinto

Milton Mattos

Rafael Sieg

Daniel Bacchieri

Felipe Mônaco

Leonel Radde
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Não entendo porque a crítica classifica como péssimo um filme que trata da sua história, de seu próprio país, e que não tem erros técnicos percepetíveis para o espectador comum: o brasileiro, que tem fatos políticos de tamanha importância mostrados na tela.

Que filhos do Brasil devem ser retratados para que aplaudam e incentivem a audiência?

Temos aqui corajosos universitários do sul do país (entre os 70 libertados como resgate por um político sequestrado no Rio) que se envolvem na luta armada contra a ditadura no Brasil. Sua prisão, tortura, exílio, sofrimento e dor. Até a chegada da anistia de 1979.

Me lembrei, durante a projeção, de palavras que ouvia ainda no início dos anos 80: utopia, desbunde, patrulha ideológica, burgês, filho de papai...

A desproporção de forças ante o idealismo e a coragem.
A loucura como saída.
A perseguição psicológica de intelectuais, forçando um pensamento de esquerda.

Lembro-me das imagens na TV das pessoas que voltavam com a Anistia. A alegria e a emoção em seus semblantes. Minha ingenuidade adolescente de esperar figuras com o estereótipo de "presos", pessoas que sofriam na cadeia. Eles estavam aparentemente bem, sorrindo desconfiados. Homens barbados com os olhos brilhantes...

As marcas que carregaram eu vi de perto em uma professora da ECA/USP, que havia sido presa e torturada. Um sorriso sem alegria, um olhar sofrido e uma força interior...
Como diz o filme, uns superaram, outros não.

Merece respeito a coragem das pessoas que saíram de trás de seu conforto, para fazerem algo pelo futuro, ainda que em posição de desvantagem.

Cenas em quatro países: Brasil, Chile, França e Marrocos

Fica aqui mais uma vez minha indignação pelo desrespeito da crítica.

Ainda bem que não seguimos nunca suas idiotas estrelinhas de classificação.
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(O Diretor e Fernanda Moro)
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