sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ROSA MORENA



Por que em um país, onde a miséria atinge milhões, mesmo na periferia de cidades ricas, a burocracia dificulta tanto a adoção de crianças?
Por que as leis de um país economicamente desenvolvido impede que um homem homossexual adote um criança abandonada?
Estrangeiros, e mesmo alguns brasileiros, encontram em países como o nosso,''alternativas'' para realizarem seu desejo de serem pais.
Tommas vem da Dinamarca para adotar uma criança. Em São Paulo, com ajuda de amigos, encontra Maria, grávida do terceiro filho e sem condições de criar nenhum. Com a ajuda do comissionado cunhado que cuida dos seus filhos, recebe uma casa e mais algum dinheiro do "gringo" para doar seu bebê.
Num irreal excesso de zelo, Tommas vai morar na favela, na casa que comprou para a garota, até que o bebê nasça. A ideia é impedir que a mãe beba e se relacione com outros homens.
O dinamarquês acaba na cama com ela, que também é amante do próprio cunhado. Ele acaba na cama com ambos!
O bebê nasce e é batizado: Rosa, ''como naquela canção''.
Percebendo que não vai conseguir os documentos assinados como parte do acordo da ''doação'', foge com a menina, com os devidos documentos falsos. Do aeroporto, volta arrependido e devolve a criança.
Na noite em que está de partida, a figura triste da mãe aparece e lhe entrega Rosa.
Triste é a realidade.
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