quarta-feira, 27 de abril de 2011

BRÓDER!







Ficha Técnica:
Gênero: Drama

Duração: 92 min

Ano de Lançamento: 2011 (Brasil)

Site Oficial: http://www.broderofilme.com.br

Direção: Jeferson De



Roteiro: Jeferson De e Newton Cannito


Música: João Marcelo Bôscoli



Fotografia: Gustavo Hadba

Figurino: David Parizotti



Elenco:


Caio Blat (Marco Aurélio, Macu)


Jonathan Haagensen (Jaiminho)


Cassia Kiss (Dona Sônia)


Zezé Motta (Dona Meire)


Sílvio Guindane (Pibe)


Ailton Graca (Seu Francisco)


João Acaiabe (Seu Antônio)


Cíntia Rosa (Elaine)


Du Bronx (Napão)


Lidi Lisboa (Cilene)


Eduardo Acaiabe (Sérgio)


Antônio Petrin (Dr. Venceslau)


Gustavo Machado (Paulo)

Victor Nascimento (Jeferson)
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Os filmes nacionais nunca têm o público que merecem. Preconceito que a aceitação de nosso cinema por outros países ou a realização de filmes com apelo popular tem conseguido derrubar.

Macu (Caio Blat) vive no Capão Redondo, região da periferia de Sampaulo, e apesar de poder contar com o apoio da família e dos amigos, entre eles um jogador famoso que atua na Espanha, acaba se envolvendo com o crime.
O filme mostra o retrato de nossa sociedade, onde só uma pequena parcela tem acesso ao sucesso profissional e pessoal.
Drogas, meninas grávidas e abandonadas, mães solteiras ou com maridos assassinados, falta de oportunidades, violência.
Mas também está presente a gente boa da favela.
Há gente muito digna vivendo em condições difíceis e com mais moral do que muito homem de negócios. Gente que trabalha muito, pessoas de talento. Famílias que se agarram ao que resta de dignidade para viverem com alegria.
Mas a sorte não acompanha o anti-herói desta história. Após um sequestro fracassado, ele recebe ordens para facilitar o rapto do amigo de infância, que está prestes a ser convocado para a Copa do Mundo de Futebol.
Uma festa de aniversário, uma noitada, marca mais uma vez a união dos amigos e durante um telefonema, na frente dos mandantes, Macu se nega a enganar seu "mano" recebendo vários tiros.

Ficou conhecida a sequência onde corrige seu padrasto, que o chama de bróder: "Não é bróder que se fala, é mano!".
Não simpatizo muito com Cássia Kiss, mas sua atuação no filme merece destaque.
Dispensaria a cena final em que Macu aparece estrebuchando na soleira de um barraco e não entendo como uma estrela da grandeza de Zezé Motta pode ser tão mal aproveitada. Se o papel é pequeno (esposa de um pastor), pelo menos nos créditos mereceria um destaque como "participação especial", valorizando sua história e nossa cultura.
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Bom filme que me fez reler Ferréz:

"Um berro de bebê acende o sol na terra, quando sai do útero o mundo 
melhora".


É nóis, mano!
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